A primeira coisa que você deve ter pensado é: eu não deveria nem conversar com meu gerente. É fato que todo gerente trabalha para uma instituição, tem metas de vendas para cumprir e nem todos estão dispostos a pensar primeiro na gente. Mas por que não usar o gerente do banco a seu favor? Já parou para pensar por esse lado?

O que você precisa mesmo é estar preparado para conduzir uma conversa que defenda seus interesses e atinja seus objetivos financeiros. Assim como em uma negociação, precisamos entender o “lado de lá” os desejos, as ferramentas e o porquê do seu gerente estar se posicionando de alguma forma. Não significa que por que ele tem metas a bater que ele não possa te ajudar a encontrar um produto que seja condizente com seu perfil. Você precisa de, independente do banco, conhecer os riscos e características das aplicações, pesquisar taxas e custos oferecidos por outros bancos para então negociar e fazer do seu gerente um possível aliado. Existem produtos de investimentos que podem ser rentáveis para você. Sem falar que é o gerente que pode (e deve) te ajudar a negociar suas dívidas.

Seguem algumas sugestões de perguntas que você precisa fazer ao seu gerente para não cair em armadilhas. É fundamental perguntar antes de investir.

– Quais são as opções de investimento para o meu perfil?

– Quanto custa o investimento?

– Qual o valor mínimo de aplicação? Qual o valor mínimo de aplicação futura no mesmo produto?

– Quais são os impostos?

– Qual é o risco de perder tudo que for aplicado?

– Posso resgatar menos do que coloquei?

– É possível resgatar sempre que quiser?

– Qual a pior condição para o resgate antecipado? Há multa?

Lembre-se também de negociar as mensalidades que você paga ao banco, tudo ou quase tudo, nos bancos, tem negociação, principalmente se você for um bom cliente.

Caso você esteja insatisfeito com o atendimento e serviços prestados, troque de gerente ou até mesmo de banco.